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Presidente do INEM demite-se após polémica com helicópteros. Ministra da Saúde aceita

Ajuste direto feito pelo instituto provocou tensão entre INEM e Governo

O presidente do INEM apresentou esta segunda-feira a sua demissão à ministra da Saúde, que aceitou, depois de uma reunião de 45 minutos que não terminou da melhor forma.

A CNN Portugal sabe que Luís Meira e Ana Paula Martins estiveram a discutir a polémica renovação do contrato para os helicópteros do instituto, sendo que esse já era um tema a ferver antes da reunião.

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O INEM garantiu este domingo que vai "assegurar a continuidade do serviço de helicópteros de emergência médica através de um novo contrato estabelecido com o atual operador, dentro do valor autorizado pelo anterior Governo em outubro de 2023", mas o Ministério da Saúde emitiu um eslcarecimento a lamentar a decisão.

O Governo afirmou que o INEM podia ter lançado concurso público para o serviço de transporte aéreo de doentes com base numa resolução do Conselho de Ministros de 2023, evitando prolongar a adjudicação direta.

O INEM não se ficou e voltou a responder, também por comunicado em que referiu que "vai assegurar a continuidade do serviço de helicópteros de emergência médica através de um novo contrato estabelecido com o atual operador, dentro do valor autorizado pelo anterior Governo em outubro de 2023 (RCM - Resolução de Conselho de Ministros n.º 133/2023, de 25 de outubro), e com um dispositivo composto por quatro aeronaves, duas médias a operar 24 horas e duas ligeiras a operar 12 horas, conforme serviço que vem sendo prestado desde o dia 1 de janeiro de 2024".

Segundo o Ministério da Saúde, desde o dia 2 de abril, o INEM não abriu qualquer concurso público internacional para a aquisição do serviço, situação que a tutela afirma não compreender os motivos, uma vez que terá questionado o organismo por diversas vezes, mas o INEM “nunca apresentou uma solução”.

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