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Coligação liderada pela Arábia Saudita ataca Sanaa e Hodeidah em resposta a ação militar em Jeddah

Movimento rebelde Huthi tinha atacado uma instalação da maior petrolífera do mundo perto do circuito do Grande Prémio de Fórmula 1, que decorre este fim de semana

A coligação liderada por Riade realizou ataques aéreos no Iémen "contra fontes de ameaça em Sanaa e Hodeidah", em resposta às ações dos rebeldes iemenitas na Arábia Saudita, noticiou este sábado a agência de notícias oficial saudita.

"A operação militar vai continuar até que os objetivos sejam alcançados", acrescentou a SPA, que citou a coligação, numa mensagem difundida na rede social Twitter.

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Na sexta-feira, o movimento rebelde iemenita Huthi reivindicou um ataque contra uma instalação da Aramco, maior companhia petrolífera do mundo em reservas de crude e produção, na cidade saudita de Jeddah, onde decorriam treinos livres para o Grande Prémio da Arábia Saudita de Fórmula 1.

A Arábia Saudita tinha anunciado antes ter intercetado seis aparelhos não tripulados (drones) lançados pelos rebeldes Huthis, menos de uma semana depois de outra ação similar que atingiu instalações petrolíferas sauditas.

A aliança militar liderada por Riade indicou que os drones com explosivos foram lançados contra posições não especificadas do sul da Arábia Saudita, perto da fronteira com o Iémen, e “deliberadamente dirigidos contra objetivos civis e instalações energéticas”.

Esta nova vaga de ataques, que os Huthis têm efetuado periodicamente contra objetivos no país vizinho em resposta à intervenção no Iémen, ocorreu apenas cinco dias depois de operações semelhantes terem atingido sete instalações estratégicas, incluindo cinco de gás e petróleo.

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O conflito no Iémen iniciou-se em 2014, depois de os Huthis, movimento político-religioso oficialmente denominado Ansar Allahi, apoiados pelo Irão, se terem revoltado contra o Governo e assumido o controlo de Sanaa e de províncias do norte e oeste do país.

No ano seguinte, uma coligação militar liderada pela Arábia Saudita envolveu-se no conflito.

A ONU considera esta guerra, que já causou mais de 100 mil mortos, sobretudo civis, originou uma das piores crises humanitárias do mundo.

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