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Urgência de Obstetrícia do Hospital de Braga volta a fechar sexta e domingo

Este é o sexto encerramento deste serviço no espaço de três semanas. Iniciativa Liberal já anunciou que vai promover uma manifestação em frente ao Hospital na sexta-feira

A Urgência de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital de Braga vai voltar a encerrar na sexta-feira e no domingo, disse esta quinta-feira fonte da administração à Lusa.

Segundo a fonte, em ambos os casos os encerramentos serão de 24 horas, a partir das 08:00.

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Assim, não haverá urgência desde as 08:00 de sexta-feira até às 08:00 de sábado e desde as 08:00 de domingo até às 08:00 de segunda-feira.

O hospital reforça que se encontra a trabalhar de forma articulada com outros hospitais da região, para que a resposta aos utentes seja garantida pela rede de instituições do Serviço Nacional de Saúde.

Em caso de Urgência, aconselha os utentes a contactarem a Linha SNS 24 - 808 24 24 24 e a dirigirem-se a um dos outros hospitais da região, nomeadamente aqueles que têm apoio da especialidade de Ginecologia e Obstetrícia, entre os quais Guimarães, Famalicão e Viana.

Em casos de maior complexidade, os utentes devem dirigir-se ao Centro Hospitalar de São João, no Porto.

No espaço de três semanas, já se registaram cinco encerramentos daquele serviço, face à impossibilidade de preencher as escalas.

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A mesma fonte disse à Lusa que, desde dezembro de 2020, o Hospital de Braga já “perdeu” oito obstetras, por aposentação ou por rescisão de contrato.

Disse ainda que em agosto vai sair um outro obstetra.

IL anuncia que vai promover uma manifestação frente ao Hospital de Braga

Entretanto, a Iniciativa Liberal (IL) anunciou esta quinta-feira que vai promover, na sexta-feira, uma manifestação frente ao Hospital de Braga, contra os sucessivos encerramentos da Urgência de Ginecologia e Obstetrícia.

A IL vinca que se opôs à mudança da gestão do Hospital de Braga, passando de um regime de parceria público-privada (PPP) para um modelo exclusivamente público.

Uma mudança que o partido classifica como “pura obsessão ideológica da ministra da Saúde e do Governo e uma contrapartida pelo apoio dos antigos parceiros da geringonça”.

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