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Tempos de espera para Procriação Medicamente Assistida deverão ser reduzidos no prazo de um ano

REVISTA DE IMPRENSA. Em junho, 3.000 mulheres aguardavam pela primeira consulta e cerca de 2.500 por tratamentos de 2.ª linha

Os centros públicos de Procriação Medicamente Assistida (PMA) assumiram o compromisso, com o Ministério da Saúde, de reduzir, até ao final do primeiro semestre de 2023, os tempos de espera e aumentar a produção.

De acordo com o Jornal de Notícias, o anúncio foi feito esta quarta-feira pelo secretário de Estado da Saúde, ouvido no Parlamento sobre o acesso a tratamentos de PMA, onde revelou um reforço do financiamento, neste ano, de oito milhões de euros.

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Questionado pelos deputados sobre o facto de, durante mais de um ano, o relatório do grupo de trabalho por si criado para analisar o acesso não ter sido divulgado, nem as recomendações terem avançado, António Lacerda Sales começou por adiantar que os quatros centros de PMA do Norte propõem-se a reduzir os tempos de espera entre três a seis meses e a aumentar a produção entre 15% a 50%.

Já os três centros de Lisboa e Vale do Tejo (LVT) propõem-se a reduzir os tempos de espera entre dois e três meses e aumentar a produção entre 10% a 50%, enquanto os dois da região Centro a redução dos tempos de espera entre três e seis meses e um incremento da produção de 25% a 60%.

Relativamente aos tempos de espera para tratamentos com técnicas de 2.ª linha (fertilização in vitro) no final do semestre que passou, o secretário de Estado precisou que os mesmos oscilavam entre os cinco e os seis meses no Centro e os oito e os 12 meses no Norte. Em LVT, Lacerda Sales apenas adiantou que após 12 meses de espera para acesso a primeira consulta, as beneficiárias são referenciadas para o privado.

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