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Temido acusa AD de querer voltar ao "flagelo de saúde pública que sempre foi o aborto clandestino"

Ex-ministra da Saúde lembrou o papel do SNS na resposta à pandemia, "quando outras portas se fecharam". Além da saúde, Marta Temido usou ainda outros temas para o ataque à coligação de direita. E apelou na mobilização em torno de Pedro Nuno Santos

Marta Temido, ex-ministra da Saúde, acusou a Aliança Democrática (AD) de querer regressar ao "flagelo de saúde pública que sempre foi o aborto clandestino", após o vice-presidente do CDS-PP Paulo Núncio ter sugerido um novo referendo sobre o tema.

No comício do PS na Aula Magna, em Lisboa, a presidente da concelhia de Lisboa acusou a coligação de direita de querer "desmantelar" o estado social e de regressar a uma lei de bases da saúde da década de 1990.

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"Num cenário de incertezas, é mesmo o estado social que não podemos correr o risco de desmantelar", disse.

Marta Temido reconheceu que os portugueses se habituaram a ouvi-la falar de saúde. Contudo, nesta noite queria falar de outros temas. Falou de PIB, de alterações climáticas, de imigração ou aborto para vincar o ataque à AD. Mas voltaria ao tema da saúde, para falar da resposta em tempos de covid-19.

"A resposta para essa terrível dificuldade, essa terrível provação, esteve na capacidade de termos um SNS forte", "quando todas as outras portas se fecharam", vincou.

A ex-ministra disse que é "tempo de defesa de uma socieadde mais justa e de um país mais progressista, sem elitização". E deixou um apelo ao auditório: "Votar, votar, votar PS, votar Pedro Nuno Santos. Essa é mesmo a última escolha".

"Para não darmos um passo atrás nas nossas vidas. São as nossas vidas que estão em causa nas escolhas que vão ser feitas", reforçou.

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