Thomas Hand foi informado que a filha Emily, de nove anos, foi morta pelo Hamas nos ataques de 7 de outubro. Na altura, numa entrevista à CNN Internacional, entre lágrimas, Thomas confessava o alívio que sentiu quando soube da notícia da morte da criança, porque sabia da crueldade do cativeiro e dizia que a morte era melhor do que as possíveis torturas a que a filha poderia estar a ser sujeita.
Semanas mais tarde, foi informado pelas autoridades israelitas de que não havia, de facto, certezas de que Emily estivesse morta, já que o seu corpo não tinha sido localizado e não tinham sido encontrados vestígios do sangue da menina na casa onde ela dormia quando foi sequestrada. E Thomas confessa que viveu este tempo entre a angústia e a esperança. A menina estava mesmo viva e fazia parte da lista de reféns do Hamas.
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Emily completou nove anos em cativeiro em que foi mantida durante 50 dias, sozinha, sem outros membros da família, e pôde agora abraçar o pai, depois de ser libertada pelo grupo terrorista islâmico. O abraço emotivo entre a menina e o pai foi registado em vídeo pelo Exército israelita e as imagens foram tornadas públicas e têm sido amplamente divulgadas nas redes sociais. Uma das pessoas a partilhar as imagens foi a jornalista israelita Neria Kraus.
What a moment! Emily Hand reunites with her father. And starts crying. The other girl is Hila Rotem, she hugs her uncle while her mom is still in captivity held hostage by Hamas. Welcome home. pic.twitter.com/S4v3CqcBTT
— נריה קראוס Neria Kraus (@NeriaKraus) November 26, 2023
Thomas Hand é pai solo e cuida de Emily sozinho desde que a mulher morreu de cancro.
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