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Nova linha circular do metro de Lisboa que liga Rato ao Cais do Sodré envolta em polémica

Ministro do Ambiente falou aos jornalistas sobre as 33 frações na zona da Madragoa (Santos) que a Metro de Lisboa vai ocupar durante 5 semanas

O ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes, visitou as obras da linha circular do Metropolitano de Lisboa (Metro de Lisboa) e considerou que as obras vão decorrendo “sem sobressaltos”.

Segundo o ministro, estas obras são essenciais para a mobilidade dos lisboetas e “para quem vem para Lisboa todos os dias”, sendo que vão permitir uma melhor circulação e fluidez “com os comboios a passarem de 3 em 3 minutos”.

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Com o final da construção do primeiro lote, que terminará com a construção da estação “Santos”, espera-se que no mês de janeiro seja consignado o troço que ligará a futura estação “Santos” à estação terminal “Cais do Sodré”.

Mas é na zona de Santos que se instala a polémica. Avançou o jornal Público que moradores e empresários foram sendo notificados sem aviso prévio através de cartas que lhes foram enviadas no início do mês de novembro, e onde lhes foi dado o prazo de cerca de um mês e meio para desocuparem as casas e/ou instalações. Nalguns casos, foram feitas propostas de indeminização de 3 mil euros para despesas de alojamento, durante as 5 semanas em que as obras vão decorrer.

Questionado pela comunicação social, o ministro João Pedro Matos Fernandes não negou “que se calhar podia ter sido mais cuidadoso, contactar as pessoas primeiro, antes de enviar a carta”, mas que “não havia outra forma de fazer isto”.

Sobre o valor das indemnizações, o presidente da Metro de Lisboa, em declarações à CNN Portugal, disse que não consegue confirmar que este seja suficiente, mas pediu calma às pessoas e garantiu que “não vai ser por problemas económicos que as pessoas vão ter problemas”. Vítor Domingues dos Santos afirmou ainda que a Metro de Lisboa fará face às necessidades que as pessoas possam vir a ter e que estejam relacionadas com a sua deslocação: “fiquem tranquilos sobre isso”, concluiu.

Segundo o sítio da internet da Metro de Lisboa, a nova linha circular ligará as linhas amarela e verde entre a estação “Rato” e a estação “Cais do Sodré”. O tempo de execução total é de 960 dias (2 anos e meio) e custará cerca de 48,6 milhões de euros.

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