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Longe de uma única direção. A evolução de Harry Styles, o David Bowie de uma nova geração

Uma tentativa falhada num concurso de talentos não fazia prever que, há 12 anos, iria nascer uma das estrelas musicais mais mediáticas da última década. Com o trampolim de One Direction, uma das boyband com mais sucesso de sempre - e apadrinhado por Simon Cowell -, Harry Styles soube encontrar o seu espaço e mostrar que está longe de uma única direção: além da música, e conta já com três álbuns editados em cinco anos, marca presença na televisão e no cinema - tendo entrado em Dunkirk, de Christopher Nolan, e em breve irá protagonizar My Policeman e Don't Worry Darling, mas também já apresentou o Saturday Night Live -, tem uma linha de cosmética, a Pleasing, e assume-se como ativista pelos direitos humanos, sendo comum fazer das suas canções odes à aceitação, com roupas e acessórios que coloca à venda e cujo valor é doado a associações LGBTQ+ e anti-racismo, por exemplo. Harry Styles é, por várias vezes, apelidado de David Bowie de uma nova geração, seja pela sonoridade das suas músicas ou pelas roupas que veste e que quebram quaisquer barreiras binárias da moda - e que têm inspirado outros artistas e até casas de moda, sendo um dos rostos da Gucci, que tem apostado em criações mais arrojadas nas campanhas protagonizadas pelo artista. A sua música, a sua forma de ser e estar e as suas escolhas de roupa inspiraram a criação de uma aula na História Digital da Texas State University. O cantor britânico de 28 anos atua este domingo na Altice Arena, em Lisboa, naquele que é o seu primeiro concerto em nome próprio em Portugal, um espetáculo anunciado ainda em 2020 e que foi adiado por duas vezes à boleia da pandemia.

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