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Rainha Paola da Bélgica confessa que também traiu o rei Alberto II

Confissão foi feita num documentário, onde é ainda revelado como foi resolvida a situação

A rainha Paola da Bélgica confessou, num documentário, que também traiu o marido, o rei Alberto II e que o divórcio esteve quase a acontecer, noticia o El País

As declarações foram feitas no documentário Paola, côté jardín, exibido pela RTBF e ao qual o El País teve acesso, onde é contada a história da princesa italiana que se tornou rainha da Bélgica depois de casar, por amor, com Alberto II, o jovem que conheceu em 1958 na coroação do Papa João XXIII. 

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Exibido esta segunda-feira, o documentário mostra Paola Ruffo di Calabria, uma jovem de 22 anos que se casou a 2 de julho de 1959 com Alberto na Catedral de São Miguel e Santa Gudula, em Bruxelas, naquele que foi o primeiro casamento real depois da II Guerra Mundial. Jovens e apaixonados, como confessa Paola no documentário, foram pais de três filhos, Felipe, Astrid e Lorenzo, a quem a antiga rainha lamenta não ter dado o devido afeto.

O casamento corria bem, até ao momento em que o príncipe Balduíno se casou com a aristocrata espanhola Fabiola de Mora y Aragón e os então príncipes de Liége recuaram na hierarquia para dar destaque ao futuro rei.

Casada há 11 anos, Paola da Bélgica passou a ser o alvo da imprensa e tudo o que fazia era analisado e criticado ao pormenor. A rainha diz que viveu "um período na vida em que tudo ia mal" e que foi nessa altura em que foi fotografada, na praia, de braço dado com um jornalista da revista francesa Paris Match.

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"Foi um amor um pouco egoísta. Noutra vida não o voltaria a fazer, mas não há arrependimento. Foi uma etapa triste da minha vida e estivemos perto de separar-nos", reconheceu a antiga rainha.

O divórcio não chegou a acontecer, até porque os advogados disseram ao príncipe Alberto que Paola perderia os filhos nessa situação. 

"Pareceu-me injusto. Fui um pai autoritário, como o meu foi, e não soube mudar a tempo. Mas acabámos por ser uma frente comum contra os nossos advogados", revelou o antigo rei belga, que também participa no documentário e que, tal como a mulher, também teve um caso extraconjugal, do qual nasceu uma filha, a princesa Delphine de Sajonia-Coburgo.

Delphine nasceu em fevereiro de 1968, fruto do romance que a sua mãe, a baronesa Sibylle de Sélys Longchamps, teve com Alberto II entre 1966 e 1984.

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Outro dos pontos importantes para o divórcio não ter acontecido e para que os então príncipes da Bélgica se tenham conseguido reconciliar antes de subirem ao trono foi a confissão de amor de Alberto para com Paola.

"Ele disse-me que sempre me amou e isso emocionou-me", confessa a antiga rainha. 

Albert e Paola, atualmente com 87 e 84 anos, respetivamente, tiveram três filhos: Philippe, nascido em 1960, que se tornou rei em 2013, a princesa Astrid (nascida em 1962) e o príncipe Laurent (1963). Em 2013, Alberto II tornou-se no primeiro rei na história da Bélgica a deixar o trono por vontade própria. O monarca deixou 20 anos de reinado marcados pela resolução de duas crises políticas, tendo sido fundamental na reconciliação do Norte com o Sul.

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