No passado dia 25 de maio de 2024 foi publicado no site da CNN Portugal um artigo intitulado “Na palavra de Deus não há relacionamentos entre mulher e mulher”: fomos a duas igrejas evangélicas descobrir como encaram a homossexualidade e foi isto que ouvimos”, assinado pela jornalista Sofia Marvão.
Do referido artigo decorre que uma jornalista, que não se identificou como tal, atuando em violação da al. I) do nº 2 do Artigo 14º do Estatuto dos Jornalistas, resolveu relacionar-se com uma senhora fiel da Igreja Universal do Reino de Deus para, ao que se percebe, pedir ajuda para determinada situação pessoal.
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Pelo que se entende, a referida jornalista da CNN Portugal tem ou fingiu ter uma orientação sexual homossexual e, não se identificando em momento algum como jornalista, relatou a interpretação e comportamento de uma fiel da Igreja como se se tratasse da posição oficial da Igreja Universal do Reino de Deus sobre a homossexualidade ou sobre mulheres que necessitam de ajuda.
Importa esclarecer que a porta da Igreja Universal do Reino de Deus está sempre aberta e recebemos milhares de pessoas que buscam auxílio nos mais variados temas da vida.
A posição de um membro ou fiel da Igreja não consubstancia a posição oficial da Igreja Universal do Reino de Deus.
De todo o modo, os jornalistas devem sempre identificar-se, cumprido os seus deveres estatutários, designadamente o que se encontra plasmado no artigo 14º, nº 2, alínea i) do Estatuto do Jornalista que prevê que todos os jornalistas devem “identificar-se, salvo razões de manifesto interesse público, como jornalista e não encenar ou falsificar situações com o intuito de abusar da boa fé do público”.
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Nada justifica a encenação levada a cabo pela jornalista da CNN Portugal, que deveria ter atuado de boa fé e questionado diretamente a Igreja Universal do Reino de Deus sobre a sua posição em relação aos temas que pretendia abordar no seu artigo.
Sempre que se queira conhecer a posição desta instituição sobre determinado assunto deve ser contactada a sua Direção e não, questionado um fiel e assumindo que é essa a posição oficial da Igreja do Reino de Deus.
Refutamos, pois, e solicitamos que seja apagado não só por não ser verdadeiro como por violar o vosso estatuto editorial na parte em que refere que os jornalistas devem cumprir os deveres deontológicos plasmados no Estatuto dos Jornalistas.
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