A inflação homóloga na Alemanha subiu para 5,1% em fevereiro, um ritmo mais rápido do que em janeiro, mas mais lento do que em dezembro, informou esta terça-feira a agência federal de estatística alemã (Destatis).
Em janeiro, o índice de preços no consumidor (IPC) tinha aumentado 0,9%.
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“A taxa de inflação mantém-se elevada, apesar dos efeitos de base provocados pela redução temporária das taxas do imposto sobre o valor acrescentado e a queda acentuada dos preços dos produtos petrolíferos em 2020 já não terem tido impacto desde janeiro de 2022”, refere o Destatis, no relatório divulgado.
O organismo de estatística alemão aponta ainda o impacto relacionado com a pandemia, assim como os constrangimentos nas entregas, bem como nos preços dos produtos energéticos.
“Esses efeitos são sobrepostos pelas incertezas causadas pelo ataque russo à Ucrânia”, refere.
Em janeiro a taxa de inflação homóloga fixou-se em 4,9%, quando em dezembro tinha subido para 5,3%, o nível máximo para todo o ano, principalmente devido aos efeitos de base do desconto temporário do IVA no segundo semestre de 2020 e novamente dos preços da energia.
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