A União Europeia quis oferecer vacinas contra a Covid-19 à China, com o objetivo de ajudar a conter um possível surto em Pequim. No entanto, a oferta foi rejeitada pelo governo chinês.
A oferta foi feita recentemente pela Comissária europeia da Saúde e Segurança dos Alimentos, Stella Kyriakides, que procura antecipar e preparar uma resposta eficaz face a uma possível nova onda de infeções que poderá surgir após Pequim abolir a política “Covid Zero”, adiantou nesta terça-feira o jornal Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês).
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“A Comissária Kyriakides ofereceu ao seus homólogos chineses solidariedade e apoio, e isto inclui ajuda na área da saúde pública, bem como através de doações de vacinas por parte da UE adaptadas às variantes chinesas”, avançou o porta-voz da comissão. A oferta foi também divulgada na rede social Twitter.
Global health threats require transparency, solidarity and coordinated approaches across borders. We need to work together to address the impacts of #COVID19 situation in China. The 🇪🇺 stands ready to offer its support, including public health expertise and vaccine donations.
— Stella Kyriakides (@SKyriakidesEU) December 30, 2022
Esta terça-feira, em resposta, o ministério dos Negócios Estrangeiros chinês disse que o país não precisava de vacinas europeias. O plano “de prevenção e controlo da epidemia na China está a seguir o caminho previsto e está sob controlo”, disse a porta-voz do ministério, Mao Ning.
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À agência Reuters, Mao Ning acrescenta que a taxa de vacinação do país e a capacidade de tratamento têm aumentado, havendo capacidade para “satisfazer a procura”.
Esta terça-feira, em resposta, o ministério dos Negócios Estrangeiros chinês disse que o país não precisava de vacinas europeias. O plano “de prevenção e controlo da epidemia na China está a seguir o caminho previsto e está sob controlo”, disse a porta-voz do ministério, Mao Ning.
À agência Reuters, Mao Ning acrescenta que a taxa de vacinação do país e a capacidade de tratamento têm aumentado, havendo capacidade para “satisfazer a procura”.
Nos últimos dias, desde que a China deixou cair a sua política “Covid Zero”, vários países da UE disseram que vão exigir testes aos viajantes que procurem entrar no seu país, com o objetivo de controlar a deslocação de pessoas potencialmente infetadas. Foi o caso de França, Espanha, Reino Unido e Itália.
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