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Português detido na Suíça extraditado para Portugal pela prática de crimes de burla

Recorria "aos classificados de jornais, em concreto às promoções de venda de veículos por particulares, selecionava as vítimas e, após contacto telefónico, seguia-se o contacto pessoal onde concretizava a compra das viaturas, recebendo aquelas como forma de pagamento cheques contrafeitos com o valor da venda”, segundo a PJ

Um cidadão português, de 61 anos, detido recentemente na Suíça pela prática de crimes de burla, foi extraditado para Portugal, informou esta segunda-feira a Polícia Judiciária (PJ).

Em comunicado, a PJ adianta que, através do Departamento de Investigação Criminal de Leiria e da Unidade de Cooperação Internacional, operacionalizou a extradição do homem detido na Suíça, em cumprimento de um mandado de detenção europeu emitido pelo Tribunal Judicial da Comarca de Santarém.

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A extradição surge na sequência da prática de 25 crimes de burla qualificada e três crimes de falsificação ou contrafação de documento, cometidos nos anos de 2004 e 2005, em várias zonas de Portugal.

De acordo com a PJ, o primeiro caso conhecido ocorreu em Torres Novas, constituindo o ‘modus operandi’ do suspeito a contrafação de cheques visados, de uma instituição bancária, titulados por duas empresas, uma do ramo farmacêutico e outra dos seguros.

O homem recorria “aos classificados de jornais, em concreto às promoções de venda de veículos por particulares, selecionava as vítimas e, após contacto telefónico, seguia-se o contacto pessoal onde concretizava a compra das viaturas, recebendo aquelas como forma de pagamento cheques contrafeitos com o valor da venda”.

A PJ adianta que o homem atuou em coautoria com outro cidadão português, ambos contando com a cumplicidade de outras duas pessoas, “tendo-se apurado e identificado a aquisição fraudulenta de 14 viaturas topo de gama, recuperadas na região do Grande Porto”.

A Polícia Judiciária deslocou-se à Suíça, onde o detido lhe foi entregue pelas autoridades helvéticas, tendo procedido à entrega do mesmo, nos serviços prisionais, para cumprimento de pena de 12 anos de prisão efetiva, em que foi condenado.

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