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Morreu aos 92 anos Alain Tanner, importante realizador da Nouvelle Vague suíça

Entre as suas obras mais conhecidas estão “A Salamandra”, “Jonas que terá 25 anos no ano 2000”, “Os Anos de Luz” ou ainda “A Cidade Branca”

O realizador suíço Alain Tanner, considerado um pioneiro do movimento cinematográfico Nouvelle Vague no seu país, morreu este domingo aos 92 anos, anunciou a associação com o nome do realizador.

“Reconhecido internacionalmente, Alain Tanner foi uma das figuras-farol do cinema suíço e esteve na origem do novo cinema suíço nos anos de 1970, na companhia dos seus colegas Michel Soutter, Claude Goretta, Jean-Louis Roy e Jean-Jacques Lagrange”, escreveu a associação num comunicado divulgado “em concertação com a sua [de Alain Tanner] família”.

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O “Grupo dos Cinco” suscitou uma renovação da sétima arte helvética, refletindo o espírito de inconformismo da época.

“Carlos, Morto ou Vivo”, a primeira longa-metragem, estreada em 1969, de Alain Tanner, marca o início do cinema politicamente comprometido na Suíça.

O filme, que conta a história de um homem de negócios que decide abandonar a vida capitalista tradicional para levar uma existência à margem da sociedade, num momento em que as manifestações de estudantes estavam ao rubro, conquistou o primeiro prémio do festival de Locarno.

Entre as suas obras mais conhecidas estão “A Salamandra”, “Jonas que terá 25 anos no ano 2000”, “Os Anos de Luz”, que conquistou o Grande Prémio Especial do Júri no Festival de Cannes de 1981, ou ainda “A Cidade Branca”.

Com um total de mais de 20 filmes, Alain Tanner começou a sua carreira no final dos anos 1950.

De acordo com o ‘site’ da Associação Alain Tanner, o realizador afirmou que se considerava sortudo por ter vivido naquela época.

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