Spinumviva. Amadeu Guerra não descarta inquérito ao primeiro-ministro

26 jun, 07:21
O Procurador-geral da República, Amadeu Guerra (Lusa/ Rodrigo Antunes)

PGR conta ter investigação fechada antes do arranque das férias judiciais

O procurador-geral da República conta ter a investigação ao caso Spinumviva fechada até 15 de julho, antes do arranque das férias judiciais, e não descarta abrir um inquérito ao primeiro-ministro "se houver fundamento" e se "for caso disso".

"A documentação que foi pedida ao dr. Luís Montenegro é muita. Está na PJ, estão a analisar a documentação. Penso que — ainda ontem falei com o Diretor do DCIAP sobre isso — estão a analisar a documentação. Gostava que a decisão ocorresse antes das férias judiciais, não sei se é possível. O que eu pedi foi brevidade e celeridade. Não posso fixar prazos. Eu agora fixava um prazo e depois não se cumpria… Quero que seja rápido", afirmou ao programa 'Justiça Cega, da Rádio Observador.

Amadeu Guerra não garante que o prazo seja cumprido, até porque a Polícia Judiciária ainda está a analisar a documentação que Luís Montenegro e a família enviaram sobre a empresa, mas afirma que "as regras são iguais para todos os cidadãos".

"se houver fundamento para abrir inquérito, nós abriremos inquérito, como é evidente. Como acontece para todos os cidadãos. As pessoas conhecem-me, sabem o tempo que estive no DCIAP, que processos mediáticos é que tive. Nunca fui pressionado por ninguém, para não acusar ou não fazer andar processos ou não denunciar. Para mim, as regras são iguais para todos os cidadãos", garante.

O PGR reconhece ainda que tem uma relação de proximidade com Montenegro, que foi quem o indicou para o cargo, mas assegura que é independente e não se deixa influenciar.

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