COVAX pede 4.600 milhões de euros para continuar a distribuir vacinas em 2022

Agência Lusa , DCT
19 jan 2022, 17:46
Vacinação contra a covid-19

Entre os primeiros países que já se comprometeram a contribuir para o COVAX em 2022, figuram os Países Baixos, a Irlanda, a Finlândia, a Bélgica e Espanha

O programa internacional de distribuição de vacinas anti-covid-19 COVAX, que num ano encaminhou mil milhões de doses sobretudo para países em desenvolvimento, pediu esta quarta-feira à comunidade internacional 4.600 milhões de euros para prosseguir esse trabalho em 2022.

A Organização Mundial da Saúde (OMS), a Aliança Global para as Vacinas (GAVI, presidida pelo ex-primeiro-ministro português José Manuel Durão Barroso) e outras instituições que sustentam a COVAX emitiram este apelo de mais 5.200 milhões de dólares (4.600 milhões de euros) numa conferência virtual onde também anunciaram já compromissos iniciais de mais de 500 milhões de dólares (440 milhões de euros) para este seu segundo ano de operações e terceiro da pandemia de covid-19.

Em 2022, podemos ajudar a acabar com a covid-19 utilizando estes apoios para garantir que as doses se usam rapidamente e chegam aos países nas quantidades de que necessitam”, declarou o conselheiro-delegado da GAVI, Seth Berkley.

Entre os primeiros países que já se comprometeram a contribuir para o COVAX em 2022, figuram os Países Baixos (23 milhões de euros), a Irlanda (8,8 milhões de euros), a Finlândia (5,2 milhões de euros), a Bélgica (8 milhões de euros) e Espanha (3,5 milhões de euros).

O programa COVAX estima que, com a sua distribuição de vacinas este ano, poderá salvar entre um milhão e 1,27 milhões de vidas e reduzir para metade o custo económico da pandemia em muitos dos países beneficiados.

Desde que, a 24 de janeiro de 2021, chegaram as primeiras vacinas distribuídas pelo COVAX (600.000 doses ao Gana), o programa encaminhou em 2021 vacinas para 144 países e territórios do mundo, principalmente de África, América Latina, sul da Ásia e outras zonas em desenvolvimento.

As doses são distribuídas a preços baixos em países de rendimento médio, ou mesmo financiadas pelo próprio programa internacional, no caso das economias de rendimento mais baixo.

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