Scholz tornou-se no chanceler menos popular da Alemanha desde a reunificação em 1990
O Partido Social-Democrata da Alemanha (SPD) nomeou oficialmente esta segunda-feira Olaf Scholz como candidato a chanceler nas próximas eleições antecipadas, depois de uma votação unânime.
Segundo a emissora alemã NTV, o atual líder do governo do país procura um segundo mandato, depois do popular ministro da defesa, Boris Pistorius, ter-se mostrado indisponível para o cargo, na quinta-feira. Havia rumores de que o ministro deveria liderar o SPD nas próximas eleições.
Scholz tornou-se no chanceler menos popular da Alemanha desde a reunificação em 1990, devido a lutas internas dentro da frágil coligação tripartida, que se desmoronou no início deste mês depois de divergências sobre como reativar a economia em dificuldades.
O atual chanceler tem agora pela frente uma batalha difícil caso pretenda vencer as eleições que deverão ter lugar a 23 de fevereiro, pois as sondagens não lhe são favoráveis. Segundo algumas sondagens, o SPD está atualmente em terceiro lugar com 14% das intenções de voto, atrás dos conservadores da oposição, com 32%, e da Alternativa para a Alemanha, de extrema-direita, com 19%.
O agora candidato a um segundo mandato é também considerado menos popular do que o candidato dos conservadores, Friedrich Merz, embora por uma margem mais pequena. Uma sondagem da Wahlen coloca-o com 39% contra os 44% de Merz.