Homem em prisão domiciliária por suspeita de violência doméstica contra a namorada

Agência Lusa , RL
10 dez 2021, 11:03
Prisão

Detido após suspeitas de várias condutas violentas ao longo de vários meses, nomeadamente agressões físicas, perseguições e ameaças de morte

Um homem ficou em prisão domiciliária com recurso a pulseira eletrónica por ser suspeito de um crime de violência doméstica “ao longo de vários meses”, contra a namorada, em Ponta Delgada, nos Açores, anunciou esta sexta-feira a PSP.

Em comunicado, o Comando Regional da PSP nos Açores esclarece que o homem de 45 anos, foi detido "na freguesia das Feteiras, no concelho de Ponta Delgada, após "uma investigação, a cargo da Equipa Especializada de Violência Doméstica da Polícia de Segurança Pública" que permitiu recolher "indícios da prática de várias condutas violentas ao longo de vários meses em que manteve um relacionamento de namoro com a vítima, entre os quais vários incidentes motivados pelo controlo excessivo do agressor quanto à rotina diária da ofendida".

As várias diligências da PSP permitiram "verificar um notório e recente agravamento da violência exercida pelo suspeito", com "episódios de agressões físicas, perseguições e ameaças de morte dirigidas à ofendida", adianta a PSP.

Perante o agravamento evidenciado pelo suspeito e encontrando-se em perigo a integridade, saúde e bem-estar da vítima, foram concretizadas diligências investigatórias e processuais urgentes em estreita articulação entre a PSP e o Ministério Público de Ponta Delgada que vieram a culminar com a detenção do arguido", lê-se no comunicado.

Após presente a primeiro interrogatório no Tribunal de Ponta Delgada, foi-lhe aplicada a medida de "prisão domiciliária com recurso a pulseira eletrónica".

O homem ficou ainda "proibido de qualquer tipo de contacto com a vítima".

O Comando Regional da PSP dos Açores relembra que a violência doméstica é um "crime de natureza pública e que pela sua gravidade e complexidade integra, o lote de crimes de prevenção e investigação prioritária".

Assim, é "obrigatória a denúncia às autoridades de todas as circunstâncias passíveis de enquadrar este flagelo criminal com expressão significativa em todo o território nacional".

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