REVISTA DE IMPRENSA. Em 2020, ano marcado pelo início da pandemia de covid-19, o número de bebés abandonados baixou para nove e, em 2021, voltou a baixar, com quatro casos identificados
Cerca de 43 bebés foram abandonados à nascença entre 2017 e 2021, avança o Jornal de Notícias.
Na origem destes atos estão, geralmente, casos de gravidez indesejada, pobreza, falta de suporte familiar, surto psicótico e consumo de substâncias aditivas, revela a vice-presidente da Ordem dos Psicólogos, Renata Benavente, em declarações ao jornal.
De 2017 até ao início da pandemia, o número de casos era crescente. 2019 foi o ano que teve mais situações diagnosticadas pelas comissões de proteção de crianças e jovens que reportaram e acompanharam estes casos, com 22 situações denunciadas e 12 casos comprovados.
Em 2020, ano marcado pelo início da pandemia de covid-19, o número de bebés abandonados baixou para nove e, em 2021, voltou a baixar, com quatro casos identificados.
Ao JN, a Procuradoria-Geral da República não especifica o número de crianças abandonadas: “No âmbito da jurisdição criminal, sendo os inquéritos registados por tipo de crime, o abandono de recém-nascidos não configura, por si, um tipo específico, podendo enquadrar-se em vários tipos criminais, consoante as circunstâncias do caso”.