Marcelo: "A ideia é ter o maior número de portugueses a votar, independentemente de estarem ou não isolados"

CNN Portugal , BCE com LUSA
31 dez 2021, 16:45

O Presidente da República assinalou que o país está hoje numa situaçao diferente do ponto de vista da gravidade da covid-19, estando agora a passar da pandemia para uma endemia

O Presidente da República comentou esta sexta-feira as críticas que têm vindo a ser apontadas por vários partidos políticos quanto à necessidade de se implementarem medidas que possibilitem o voto dos eleitores que se encontrem em isolamento devido a infeção por covid-19. As eleições legislativas estão marcadas para 30 de janeiro, altura em que se espera um pico da pandemia.

"A ideia é ter o maior número de portugueses a votar. Querendo votar, devem poder votar, independentemente de estarem ou não isolados.Temos de estar mais organizados para isso", frisou o chefe de Estado português em declarações aos jornalistas, na Costa da Caparica.

Marcelo Rebelo de Sousa assinalou ainda que a campanha eleitoral deste ano vai ser "muito melhor" do que a campanha para as presidenciais, da qual fez parte, uma vez que a situação da pandemia é hoje "diferente" do ponto de vista da gravidade, tendo em conta os números de internamentos e de mortes, quando comparados com os do ano passado, na mesma altura.

"A pandemia está ainda aí, mas já passámos a endemia. Isto tem efeito na campanha eleitoral, que este ano vai ser melhor do que aquela que eu tive", apontou.

Marcelo Rebelo de Sousa recordou que na “primeira vez foi um bocado de improviso”, da segunda vez “a pressão é maior”, mas também tem de haver mais organização para isso.

Sobre a possibilidade de uma solução estável sair das eleições de 30 de janeiro, o Presidente da República optou por dizer que essa decisão está nas mãos dos portugueses e que ninguém quer ter “eleições de dois em dois anos”.

 

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