Eleições antecipadas em Itália previstas para 25 de setembro

Agência Lusa , CV
21 jul 2022, 19:44
Mario Draghi na Cimeira da NATO em Madrid (AP Photo/Paul White)

Mario Draghi continuará no cargo até à formação do novo Governo

A Itália vai ter eleições antecipadas em 25 de setembro, como solução para a crise provocada pela demissão de Mario Draghi como primeiro-ministro de um Governo de coligação fragilizado pelo abandono de três partidos.

A data foi proposta pelo demissionário primeiro-ministro e a sua ministra do Interior, Luciana Lamorgese, esta tarde em reunião do Conselho de Ministros, e comunicada ao Presidente, Sergio Mattarela, que havia já decretado o fim da atual legislatura, de acordo com a agência italiana ANSA.

Draghi e a ministra do Interior comunicaram a data acordada ao chefe de Estado, a quem compete emitir um segundo decreto com a convocatória.

A decisão da antecipação das eleições foi tomada pelo Presidente, que anunciou a dissolução do Parlamento, eleito em março de 2018, e o fim da legislatura, oito meses antes do previsto.

Os líderes do Senado e da Câmara dos Deputados Maria Elisabetta Alberti Casellati e Roberto Fico, respetivamente, deslocaram-se esta quinta-feira à tarde ao Palácio do Quirinal (em Roma), a sede da Presidência italiana, para marcar o início do processo da dissolução antecipada das duas câmaras do parlamento, como previsto no artigo 88.º da Constituição italiana.

O encurtamento desta legislatura é o epílogo da demissão de Draghi, que continua no cargo até à formação do novo Governo.

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